“Lama: substantivo feminino.
Significado dicionarizado: Mistura de terra, argila e água, de que
resulta uma massa pastosa; lodo. Sentido figurado: condição ou circunstâncias
abjetas, desprezíveis, lamentáveis ou reprováveis no modo de vida. Sinônimos:
limo, lodo” (http://www.dicio.com.br/29/08/2015)
Gosma: substantivo feminino. Significado dicionarizado: Doença das aves, especialmente das galináceas, que se
caracteriza pelo aparecimento de uma película na ponta da língua; Doença dos potros, que consiste na inflamação das
membranas mucosas das vias respiratórias. Popularmente
significa: baba espessa ou pegajosa; escarro; coisa grudenta.
Diante da situação política em que vivemos
na atualidade e, mais especificamente em Licínio de Almeida, gostaria de, a
partir dos substantivos a lama e a gosma acima citados, pensar criticamente
sobre quais caminhos políticos nós, cidadãos e eleitores que somos, podemos
seguir no sentido de querer uma administração municipal decente, ética e
solidaria. Certamente um caminho decente não passa nem pela lama nem pela
gosma.
Para
algumas pessoas, só existem dois lados na política de Licínio de Almeida. O que
representa o continuísmo da “lama atual” que atola o desenvolvimento de Licínio
em circunstâncias - abjetas, desprezíveis,
lamentáveis e reprováveis - no modo de fazer política pública e o lado que
representa o grude (a gosma) ao poder, por
ambições individuais, em benefício próprio e de apadrinhados. Aqui ambos os
modelos existentes na política local seguem o mesmo modelo de administração, a
saber: “aos amigos tudo aos oponentes perseguição”.
Esses dois modelos que enriquecem alguns e
submetem a grande maioria da população às migalhas assistencialistas, ao
subemprego ou a precarização do serviço público, enfim, são modelos de gestão
que não são preocupados com o desenvolvimento coletivo dos cidadãos.
Ambos os projetos políticos (ou lados) são ultrapassados e
sem compromisso com a população atual e com as
gerações futuras.
Poderíamos continuar falando desses, por
nós considerados, projetos falidos e baseados no auto interesse de alguns, mas
preferimos acreditar que temos que considerar principalmente o descrédito das
pessoas nesses dois modelos já experimentados. Diferentemente dos manipuladores
políticos, acreditamos que as pessoas vão se rebelar contra o total desrespeito
com a qual estão sendo tratadas nas últimas administrações de Licínio. Queremos
lembrar que o povo não é bobo e que as pessoas não vão se deixar serem
conduzidas como bois que vão para o abate no matadouro, aceitando o destino que
seus donos traçam para elas. As pessoas não são só eleitoras, elas são
consciências!
Queremos que a população de um modo geral
e cada indivíduo, de um modo particular, “pilotem” suas próprias consciências e
percebam que não são controladas em “currais eleitorais” pelos coronéis locais
e que votarão no lado que significa a defesa de Licínio e não de interesses do
atual e do ex-prefeito.
Nós do PSOL (Partido Socialismo e
Liberdade) entendemos que podemos sair da lama,
além de aproveitarmos o potencial dos elementos que nela estão presentes (terra,
argila e água) que podem produzir o efeito contrário dela, ou seja, o
movimento, desenvolvimento! Enquanto a lama paralisa, o respeito à terra
mobiliza, a argila pode virar arte e esta virar cultura; a valorização e o
cuidado com a água, podem produzir riquezas para toda a população.
O PSOL lembra que cabe à população politicamente consciente
remediar quaisquer “doenças” que ataquem o “corpo” importantíssimo da
democracia, prejudicando sua “respiração” que é a liberdade de expressão e
pleno exercício de cidadania. Somente o voto consciente e um verdadeiro projeto
de gestão pública municipal, construído coletivamente, é que garantirão a
recuperação da saúde “desse corpo democrático de que falamos.
Por tudo isso discordamos da ideia de que só existem dois
lados na política de Licínio de Almeida.
Para nós do PSOL existe uma terceira via, ou uma terceira
possibilidade é esta é composta por todos aqueles que estão do lado de Licínio.
Que desejam um modelo de política completamente diferente do que a que foi
experimentada até os dias atuais.
Este modelo deve ser responsável no trato
dos bens públicos, ele tem que se comprometer com o desenvolvimento solidário, com
o respeito ao (meio) ambiente; deve considerar como prioridade o resgate da
cultura local e dos bens históricos e imateriais do município. Este modelo de
gestão deve ter um compromisso verdadeiro com uma saúde e uma educação de
qualidade para todo o município; tem de representar um modelo de gestão que
estimule a agricultura familiar e o desenvolvimento agrário; este modelo deve
se comprometer com a criação de possibilidades de emprego e renda para o homem
do campo e da cidade. Tem que firmar parcerias com Universidades públicas federais
e estaduais, afim de elaborar políticas públicas para a utilização sustentável
dos recursos minerais locais. Enfim, tem que ser um projeto de longo prazo e
não um projeto imediatista de poder.
Nós
do PSOL gostaríamos de construir esse projeto coletivamente, pois como diz um
sábio ditado popular “sonho que se sonha só é apenas sonho, mas sonho que se
sonha junto vira realidade”. Portanto, nos apresentamos, não como mais um lado,
mas como um grupo de pessoas unidas pelo propósito de resgate da ética e da
decência na política e no respeito às liberdades democráticas e individuais de
todos os filhos desse pedaço de terra brasileira que não pertence apenas a dois
homens.
Tome partido, venha para o PSOL, um partido decente, um
partido necessário!
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